terça-feira, 6 de dezembro de 2016

TRAMITAÇÃO URGENTE PARA NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE PREOCUPA MINISTÉRIO PÚBLICO

Os procuradores-gerais do Ministério Público da União e dos Estados se reuniram nesta segunda-feira (5/12), na capital Federal, e divulgaram a "Declaração de Brasília", na qual manifestam preocupação quanto à urgência aprovada, pelo Senado Federal, para a tramitação do Projeto de Lei 280/2009 e à aprovação, pela Câmara dos Deputados, do chamado crime de abuso por membros do Ministério Público e do Poder Judiciário, entre outras medidas não compatíveis com a melhoria do sistema punitivo brasileiro.

Imagem Ilustrativa
Os procuradores-gerais do Ministério Público da União e dos Estados manifestam preocupação quanto à urgência aprovada, pelo Senado Federal, para a tramitação do Projeto de Lei 280/2009 e à aprovação, pela Câmara dos Deputados, do chamado crime de abuso por membros do Ministério Público e do Poder Judiciário, entre outras medidas não compatíveis com a melhoria do sistema punitivo brasileiro.

O entendimento dos procuradores-gerais consta da Declaração de Brasília, assinada nesta segunda-feira, 5 de dezembro, na Procuradoria-Geral da República (PGR), durante reunião extraordinária convocada pelo presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Na Declaração, os membros do MP reforçam a necessidade de "ser preservada a independência de atuação do Ministério Público e do Poder Judiciário, como elemento essencial do Estado Democrático de Direito, de modo a assegurar as garantias fundamentais previstas na Constituição".

Os procuradores-gerais dizem, na Declaração, que confiam que o Congresso Nacional encontrará, "com equilíbrio e ponderação, alternativas que correspondam aos legítimos anseios da sociedade e caminhem para o aperfeiçoamento do sistema jurídico de responsabilização de agentes públicos".

Por fim, complementam, o MP brasileiro expressa que é "favorável ao aperfeiçoamento da Lei de Abuso de Autoridade de 1965, colocando-se à disposição para colaborar com o Congresso Nacional, mediante diálogo construtivo".

Todos os procuradores-gerais do MP brasileiro concordaram com o teor da Declaração.

Estiveram presentes e assinaram o documento:

Rodrigo Janot - PGR
Cleandro Alves de Moura - MP/PI
Clenan Renault de Melo Pereira - MP/TO
Ediene S. Lousado - MP/BA
Elda Márcia Moraes Spedo - MP/ES
Gianpaolo Poggio Smanio - MP/SP
Jaime de Cassio Miranda - MPM
Leonardo Bessa - MPDFT
Luiz Gonzaga Martins Coelho - MP/MA
Mario Chermont (representando Marco Antônio Ferreira das Neves) - MP/PA
Martan Martins Vieira - MP/RJ
Oswaldo D'Albuquerque Lima Neto - MP/AC
Paulo Cezar dos Passos - MP/MS
Paulo Roberto Jorge do Prado - MP/MT
Plácido Barroso Rios - MP/CE
Rinaldo Reis Lima - Presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais e PGJ do MP/RN
Ronaldo Curado Fleury - MPT
Sandro José Neis - MP/SC
Spiridon Anyfantis - MP/GO

Leia abaixo a íntegra da declaração



Fonte: Site do MPSC


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