Fonte: Site Youtube |
De
acordo com as informações enviadas ao Ministério Público do
Estado de Santa Catarina, mais especificamente a 9ª Promotoria de
Justiça de Criciúma, com atribuição na Defesa do Patrimônio
Histórico e Cultural, o Município de Criciúma e o Departamento
de História da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC),
entre os anos de 1999 e 2000, objetivando promover a proteção do
patrimônio cultural da cidade de Criciúma, realizaram um Inventário
de bens, obras e locais por intermédio do trabalho denominado
“CIRCULANDO PELA CIDADE: RECONHECENDO OS LUGARES DE MEMÓRIA DO
CENTRO DE CRICIÚMA”, que resultou no primeiro caderno do
Patrimônio Histórico contendo informações sobre a Memória de
Criciúma.
O
referido trabalho teve como objeto de estudo o patrimônio
histórico e cultural do centro de Criciúma, e dentro
das metas propostas, além de inventariar esses patrimônios, também
se buscou registrar a história de alguns desses lugares.
Registra-se,
portanto, que a existência do documento denominado "CIRCULANDO
PELA CIDADE, ENTRELAÇANDO LUGARES DE MEMÓRIA DO CENTRO DE
CRICIÚMA" é de conhecimento do Município de
Criciúma, da Fundação Cultural e do Serviço de Patrimônio
Histórico, Artístico e Natural do Município de Criciúma.
Por
conta desse trabalho vários bens foram inventariados, como por
exemplo, o imóvel localizado na Rua Engenheiro Fiúza da Rocha, 196,
Bairro Centro, Município de Criciúma, conhecido como "Castelinho
da Praça do Congresso", que, lamentavelmente, em 9 de Abril de
2016, foi demolido (notícia intitulada "VÍDEO: Adeus ao
Castelinho da Praça do Congresso", veiculada no
site:www.engeplus.com.br., em 9 de Abril de 2016).
Por
tal motivo, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA
CATARINA, Instituição constitucionalmente obrigado a
proteger o patrimônio cultural, requisitou a instauração
do competente Inquérito Policial para a devida apuração os fatos e
responsabilização criminal das pessoas envolvidas pela prática, em
tese, do delito capitulado no artigo 62 da Lei nº 9.605/98.
Registra-se,
por último, que, em 16 de Março de 2016, o Ministério Público
ingressou judicialmente com Ação Civil Pública (Autos
nº 0900109-27.2016.8.24.0020) contra o Município de Criciúma,
objetivando assegurar a preservação
e conservação dos bens de valor histórico-cultural inventariados
no documento denominado "CIRCULANDO
PELA CIDADE: RECONHECENDO OS LUGARES DE MEMÓRIA DO CENTRO DE
CRICIÚMA".